Vereador Luz diz que ação de membros do MPE e MPF é perseguição à Igreja Assembleia de Deus

por victor.farias — publicado 09/07/2020 13h47, última modificação 09/07/2020 13h47

O vereador João Marcos Luz (MDB), em seu discurso na sessão online da Câmara Municipal nesta quinta-feira, 09 de julho, repudiou a ação dos membros do Ministério Público, o promotor do MPE, GláucioGlaucio Ney Shiroma Oshiro, e o procurador do MPF,Lucas Costa Almeida Dias, por entrarem com uma ação contra a Igreja Assembleia de Deus por considerarem que houve desobediência ao isolamento social. O emedebista afirmou que tem respeito pelas duas instituições, mas analisou como perseguição o ato dos representantes contra a Casa do Senhor.

“Tenho reclamado aqui do Poder Público em relação aos comerciantes. Mas, hoje, estou trazendo aqui com muita tristeza outra situação. Quero lamentar a postura de dois membros, um do Ministério Público Estadual, o promotor Glaúcio, e outro do Ministério Público Federal, o procurador Lucas. Estou achando que é perseguição à Igreja Assembleia de Deus. O ato deste procurador e deste promotor, na minha concepção, é perseguição à Igreja Assembleia de Deus. Estamos vivendo momentos difíceis e não podemos permitir que pessoas usem instituições sérias. Quero dizer do meu respeito pelo Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal, mas, sendo cristão e cidadão, não posso aceitar atos de membros que venham perseguir uma instituição histórica, ou seja, uma instituição tão importante para o mundo. Uma instituição que tem história de salvar vidas. No próprio programa do Washington Aquino saiu uma grande matéria dizendo que a associação dos funcionários do Ministério Público está funcionando sem usar máscara, sem os cuidados necessários. Ninguém está fazendo mais aglomeração do que o próprio Poder Público. Veja o Governo do Estado. Quantas solenidades faz com centenas de pessoas? Cadê o Ministério Público? Estes dias teve uma festa numa chácara de um empresário que a mídia divulgou amplamente. O empresário é conhecido e há vídeos nas redes sociais, nos jornais, uma festa para mais de cem pessoas. Cadê o Ministério Público? Alguém foi ouvido? Mas a Assembleia de Deus por fazer um encontro de pastores e as pessoas que estavam lá, certamente com os cuidados necessários, são prejudicadas. Agora através deste promotor Gláucio e procurador Lucas entra com uma ação contra a igreja. Isto é uma vergonha”, destacou.

 

Luz solicitou que o promotor e o procurador não sigam em frente com a ação para não prejudicar a vida das pessoas que precisam da Casa do Senhor. O vereador acredita que o Poder Judiciário irá indeferir o pedido dos membros do MP.

 

“A bíblia diz que quem persegue a Casa do Senhor será envergonhado e confundido.Certamente estes dois cidadãos serão envergonhados e confundidos, porque acredito na Justiça, acredito no Poder Executivo, acredito no Poder Legislativo e acredito no Poder Judiciário. Tenho convicção que o Poder Judiciário não vai aceitar uma denúncia como esta porque trata-se de perseguição.  Quero pedir ao promotor e ao procurador que revejam e não façam isso para que ajudem à sociedade. Isto não contribui, pelo contrário, isto traz mais e mais problemas. Nós não estamos em tempo de ampliar a crise e de atrapalhar a vida das pessoas. Peço também ao governador que converse com os líderes. Ninguém é irresponsável para lotar uma igreja. Quem conhece sabe que não tem como ter aglomeração na Assembleia de Deus. E nas igrejas pequenas dos bairros só lota quando tem seminário ou grandes festas, senão, não tem como ter aglomeração. Portanto, é lamentável que nós tenhamos que tenhamos de conviver com esse tipo de ação de pessoas que são funcionárias públicas e que deveriam cuidar das instituições sérias e não tentar prejudicar. Fica aqui meu repúdio a este promotor e a este procurador que com esta ação estão fazendo um desserviço à sociedade. Respeitem a Igreja Assembleia de Deus. Respeitem quem de fato contribuiu para a sociedade. Vocês não estão cumprindo a função de vocês. Tão deixando a desejar. Olha a quantidade de crimes. Vão investigar os crimes que estão acontecendo. Não fazem isso. Estão de olho numa instituição séria. É lamentável”, frisou João Marcos Luz.