Vereador Roberto Duarte checa denúncia e encontra Unidade Básica de Saúde sem medicamentos básicos

por julianaqueiroz — publicado 16/10/2017 15h49, última modificação 16/10/2017 15h49

O vereador Roberto Duarte (PMDB) fez, na manhã da ultima sexta-feira (6), uma visita surpresa na Unidade Básica de Saúde (UBS) Máximo Diogo Magalhães, localizada no Conjunto Jequitibá e comprovou a falta de quase uma centena de diferentes tipos de medicamentos, todos da farmácia básica. A falta de medicamentos foi apontada como um dos fatores a contribuir com o excesso de pessoas no Pronto Socorro da Capital.

 

Conforme informações dos servidores da UBS, são quase cem tipos de medicamentos em falta, alguns bem básicos, como Dipirona e Paracetamol, este usados no combate aos sintomas da dengue. Apesar do pedido já ter sido efetuado há alguns dias, no momento da visita a farmácia estava em falta de vários.

 

Falta de remédios pode ser a causa de superlotação do PS

 

Roberto Duarte comentou ser possível que a falta dos medicamentos seja um dos fatores responsáveis pela grande quantidade de pessoas nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da Sobral e da Via Verde, bem como no Pronto Socorro da capital.

“Sem encontrar medicação nos postos e unidades básicas de saúde, os usuários findam por buscar este atendimento nas unidades de maior complexidade, como as UPAs e o PS”, comentou.

 

Durante a visita, o vereador encontrou a UBS somente com os servidores, pois neste dia não há médicos (há um aviso na entrada sobre isso). Em relação a estes profissionais, dos dois contratados somente um está atuando, pois o outro, o ex-prefeito de Plácido de Castro, Roney Firmino, está com problemas com a Justiça e não está clinicando.

 

À serviço da população

 

“Nós recebemos uma denúncia de falta de medicamentos na UBS e viemos checar, pois este é o trabalho do vereador. Vimos que apesar de ser uma estrutura de bom tamanho, a UBS carece de muitos medicamentos básicos e vamos cobrar a prefeitura em relação a isso”, declarou.

Os servidores da UBS informaram que o pedido de reposição dos medicamentos já foi feito o pedido dos medicamentos. As informações dão conta de que o sistema funciona com a vinda de um farmacêutico da prefeitura, o qual avalia a necessidade e deveria providenciar a reposição.

 

Denúncia foi levada ao plenário da Câmara

 

Apesar das promessas de reposição nos medicamentos, no mês de setembro isso demorou 16 dias. Outro ponto destacado pelos servidores para a falta de muitos itens ocorre por não terem um programa (software) de gerenciamento da farmácia.

“Não podemos brincar de administrar e também tentar jogar com a saúde da população. O direito à saúde é uma garantia constitucional”, ressaltou Roberto Duarte.


Assessoria