Vereador Mamed Dankar destaca que não acumula cargos de forma ilegal conforme foi publicado em site local

por julianaqueiroz — publicado 09/11/2017 17h01, última modificação 09/11/2017 17h01

O vereador MamedDankar (PT) comentou sobre a reportagem de um site local no qual sugeriu que ele poderia estar acumulando cargos ilegalmente no município e Estado. A matéria, veiculada na sexta-feira, 3, questiona o fato do parlamentar, que é Tecnólogo em Topografia e Estradas, do quadro da Secretaria de Agricultura Estadual, além de vereador, ter sido designado para exercer suas atribuições no Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), com ônus para a Seap.

Com relação a matéria, Dankar esclarece que não existe qualquer irregularidade, haja vista que tal ato encontra-se amparado na Constituição Federal (Art. 38, inciso III) e na Lei Complementar Estadual nº 39 (Art. 142, inciso III).

“Com fundamento nesses dispositivos legais, fiz uma consulta à Procuradoria Geral do Estado, sobre a possibilidade de retorno às funções como servidor do Estado, cuja a resposta foi favorável. Dessa forma, solicitei meu retorno às funções públicas, como servidor que sou desde o ano de 1986. Estranho que somente a mim estejam imputando esse direito adquirido, como ‘aparente ilegalidade do ato’, sem, no entanto, apontar qual legislação eu estaria infringindo, deixando transparecer o que poderia ser algo casuístico”.

O parlamentar lamentou a exposição da qual classificou como ‘desnecessária’. “Foi uma exposição desnecessária tendo em vista que não tive nenhuma conduta ilícita. Desde que os horários sejam compatíveis posso muito bem exercer as funções. Vou continuar desenvolvendo o mesmo trabalho como vereador, fazendo indicações, apresentando projetos de lei, moções, mas principalmente, andando nos bairros e zona rural, ouvindo as pessoas e colhendo informações que podem se transformar em propostas de mudança na vida das pessoas”.

Dankar falou ainda sobre a Operação Buracos, deflagrada pela Polícia Federal e realizada no dia 30 de outubro. Na ocasião, o prefeito Marcus Alexandre (PT) e a esposa dele foram conduzidos coercitivamente a sede da PF para prestas esclarecimentos acerca do suposto desvio de verbas públicas destinadas a estradas federais no Acre e em Rondônia.

Dankar questionou a condução coercitiva ter ocorrido trinta dias após a sua liberação. “Têm algumas coisas que causam estranheza, os mandados estavam assinados desde o dia 28 de setembro. Por que só fizeram isso depois de um mês? Mas, a polícia acabou comendo mosca, pois, quando chegaram lá o prefeito já tinha saído para trabalhar”.

O vereador pontua que não é contra nenhuma investigação, mas frisou que “todo processo de investigação deve primar pelos fatos de forma respeitosa e justa, devendo a autoridade policial evitar atos desnecessários de constrangimento e desconsideração da pessoa humana, como os ocorridos com estes respeitados membros de nossa comunidade”.

Por fim, pontuou que segue “confiante na honestidade do prefeito Marcus Alexandre, que tem feito à diferença no meio político, se aproximando das pessoas e encarando os desafios e problemas, sempre com sua presença nas horas mais difíceis”.

 Assessoria