Vereador João Marcos Luz cobra mais policiamentos nos bairros da Capital
Durante a sessão da Câmara Municipal de Rio Branco, na terça-feira, 2 o vereador João Marcos Luz trouxe à tribuna a notícia sobre a morte do jogador de futebol Thiago da Silva, de 19 anos, assassinado no último domingo, 31. O Vereador lamentou a morte do jovem, alegou sobre ocorrer violências na cidade e demonstrou sua indignação alegando a falta de posicionamento do Secretário de Segurança do Estado.
“No passado nós tínhamos paz, logicamente sempre teve uma violência ou outra, mas ao nível que chegamos ultrapassou todos os limites, e nós já fizemos aqui, nessa casa uma audiência pública, que inclusive, o senhor Secretário de Segurança do Estado não veio, não justificou e ainda ficou, segundo me consta, desdenhando desta casa, e o fato é que está aí muito claro para todo mundo ver, nós estamos em extrema dificuldade.”
O vereador também criticou a falta de pronunciamento por parte do governo do Estado e das autoridades de segurança pública diante do ocorrido, e ressaltou a necessidade de uma resposta por parte das instituições responsáveis.
“É de se indignar, porque nós participamos de um poder, nós representamos uma sociedade e nós não podemos ficar calados fazendo de conta que não está acontecendo nada, que está tudo tranquilo, e eu não vi o governo do estado, nem a secretaria de segurança pública, nenhuma autoridade falar nada, e isso é impunidade.”
O vereador também demonstrou seu repúdio a situação e destacou que a situação não deve ser normalizada.
“Eu estou aqui como cidadão repudiando o assassinato de um jovem, que está claro para a sociedade que era uma pessoa de bem, e se nós não alertarmos a sociedade, isso começa a virar frequência, aliás já me parece que até virou, porque ninguém fala nada, porque normalizou, isso não é normal nós não podemos aceitar isso na nossa cidade.”
João Marcos Luz finalizou pedindo o policiamento nos bairros da cidade, e cobrando ações das instituições responsáveis.
“Nós temos que defender a vida, nós temos que defender o cidadão de bem, mas não é com armas não e nem com ameaças, mas é cobrando as instituições para que elas façam o seu papel.”
(Por Fernanda Maia, estagiária de Jornalismo na CMRB)