Vereador Eduardo Farias repudia ação policial contra movimento do Hip Hop
O vereador Eduardo Farias (PCdoB), em pronunciamento na Câmara de Rio Branco, na sessão de quarta-feira, 13, destacou a realização da 6ª Semana Municipal do Hip Hop na capital acreana, em alusão ao Dia Mundial do Hip Hop, celebrado no dia 12 de novembro.
O evento, que teve início em oito de novembro e se encerra no dia quinze, conta com financiamento da Prefeitura de Rio Branco, por meio da Fundação Garibaldi Brasil (FGB), e emenda parlamentar do vereador Eduardo Farias, além de apoio cultural do Governo do Estado.
As celebrações do Dia Mundial do Hip Hop foram incluídas no calendário oficial de Rio Branco após projeto de lei de autoria do ex-vereador Marcelo Macedo, sancionado pelo prefeito Marcus Alexandre em 2013.
“Reconhecemos a importância desse movimento para a sociedade e, por isso, fazemos questão de apoiar sempre que possível”, disse o vereador ao destacar também que o movimento ainda sofre muito preconceito das pessoas. Ele citou um episódio ocorrido na terça-feira, 12, entre o movimento do Hip Hop e policiais militares.
De acordo com Farias, o grupo estava na Praça da Revolução organizando o evento que ocorreria na mesma noite quando foram abordados por policiais militares. Todos foram revistados pelos policiais.
“Lamentavelmente aquele grupo foi algo de preconceito. Enquanto estavam organizando o evento, policiais militares os abordaram de forma desrespeitosa. Fizeram bacu e os ofenderam, chamando-os de maconheiros, mesmo tendo sido dito a eles que se tratava da 6ª Semana Municipal do Hip Hop que conta, inclusive, com o apoio da prefeitura de Rio Branco. Eles tinham autorização do poder público para realizar aquele evento naquele espaço, mesmo assim passaram por aquele constrangimento. Os trataram como se fossem bandidos, malandros, baderneiros”, disse.
E acrescentou: “Respeito a Polícia Militar do Acre. É uma das mais honestas nesse país, porém, por essa ação desrespeitosa, fica aqui meu repúdio. Se tinha um funcionário da prefeitura afirmando que o evento tinha autorização do poder público, não entendo porque o movimento de Hip Hop foi tratado daquela forma. Chegaram como se tivessem acabando com uma festa de pessoas com má índole. Faltou bom senso”, finalizou.