Vereador Cap. N. Lima critica possível descriminalização da maconha

por Marcela Jansen publicado 26/06/2024 16h50, última modificação 26/06/2024 16h49

 

O vereador Capitão N. Lima, durante a sessão da Câmara Municipal de Rio Branco na quarta-feira, 26, expressou sua preocupação com a possível descriminalização da maconha e criticou, segundo ele, a interferência do Supremo Tribunal Federal (STF) nas competências legislativas.

“O STF age em cima do congresso, legislando e coordenando a política do país, tanto do executivo quanto do legislativo, e aí nós estamos vendo esses absurdos aqui.”

Capitão N. Lima também comentou sobre a iminente deliberação do STF, sobre a quantidade de maconha que uma pessoa pode portar para uso próprio sem que isso seja considerado tráfico de drogas. “Ao final da decisão de hoje os ministros indicaram que provavelmente a quantidade definida será de 40 gramas, provavelmente dá cinco cigarros de maconha, o mais grave é que a quantidade não poderá ser a única forma de diferenciar usuário e traficante, outros componentes deverão ser desenvolvidos no momento da apreensão, como, por exemplo, ficar claro se a pessoa estava tentando vender para outra pessoa.”

N. Lima criticou e se colocou contra a decisão de deliberação, e expressou a sua preocupação com os possíveis efeitos da liberação da maconha na segurança pública e na saúde. “A saúde do nosso país vai ser mais um caos, já é um caos, aí vocês imaginem o que vai acontecer na saúde, nas escolas, nos nossos ensinos, se a gente liberar 40 gramas de maconha para as pessoas, isso é um absurdo no nosso país.”

Por fim, o vereador alegou o domínio de facções criminosas na Amazônia e concluiu pedindo ação do Congresso para ele reafirmar seu papel legislativo. “Espero que o congresso, o Senado e a Câmara Federal tomem providências, façam a legislação ser praticada, façam o poder legislativo ser realmente o legislador desse país e não ser simplesmente marionete do Supremo Tribunal Federal.”

 (Por Fernanda Maia, estagiária de Jornalismo na CMRB)