Arnaldo Barros traz a Tribuna Popular à defasagem com o Plano Diretor

por Marcela Jansen publicado 27/06/2023 14h13, última modificação 27/06/2023 14h13

 

Atendendo ao requerimento do vereador Arnaldo Barros (PODE), a Câmara Municipal de Rio Branco realizou na terça-feira, 27, uma Tribuna Popular no qual debateu sobre a revisão do Plano Diretor.

O parlamentar, que apresentou o requerimento, solicita que o Executivo trate como prioridade a revisão do plano diretor que por Lei, conforme Lembrou, deve ser feito de quatro em quatros anos. Na ocasião, ele destacou que a última revisão ocorreu em 2016.

“A questão em discussão LEI Nº 2.222 DE 26 DE DEZEMBRO DE 2016, ainda não passou por uma revisão que devia acontecer de quatro em quatro anos, já são sete anos e acredito que essa gestão do prefeito Tião Bocalom irá revisar esse plano diretor que não só beneficia as igrejas, mas também a população de Rio Branco”.

O Pastor Eldo Gama, residente da Associação dos Ministérios do Evangelho do Acre destaca a importância da revisão do plano.

“É um assunto de extrema importância pra esta casa por se tratar do funcionamento das igrejas nos diversos bairros da nossa comunidade. Que essa casa se sensibilize para o que acreditamos ser um entrave para o bom funcionamento das igrejas da nossa cidade.  O chamado plano diretor que apesar da defasagem, tem outros aspectos que prejudicam o bom andamento das comunidades. Entendemos que a igreja tem um papel bastante relevante na nossa cidade, ela trabalha em lugares remotos ode trata-se especificamente da restauração de vidas e o plano diretor da cidade contempla de forma ruim as nossas respectivas igrejas. É um campo difícil de ser tratado, mas com base em aspectos jurídicos e sócias, a igreja precisa ser considerada nesse sentido”.

O pastor Giocondo, secretário da AMEACRE, pede que as reivindicações não sejam ignoradas e pede que se faça o que a Lei exige e beneficio da população.

“É um debate que de certa forma está defasado, pois o plano diretor pela própria Lei deve ser revisado a cada quatro anos e a ultima revisão foi em 2016. Já estamos com bastante defasagem, à cidade cresceu as vias já foram alteradas, novas construções e o plano diretor não teve esse olhar. Se existe um principio nesse plano diretor, é o princípio da participação popular na formulação, execução e acompanhamentos de planos de programas e projetos em desenvolvimento municipal, assegurando que diversos setores da sociedade tenham igual oportunidade de expressar suas opiniões e de tomar parte os processos decisórios, e esse princípio não devem ser ignorados, como já foi em outras ocasiões”.