Vereado João Marcos defende a aprovação de subsídio para o transporte público

por Marcela Jansen publicado 14/11/2023 16h46, última modificação 14/11/2023 16h46

 

Durante a sessão da Câmara Municipal de Rio Branco, que ocorreu na terça-feira, 14, o vereador Marcos Luz tratou sobre do transporte público na cidade, em meio aos anúncios da empresa Ricco Transportes. A empresa comunicou a intenção de "devolver" 13 linhas à prefeitura, e desencadeando debates sobre a necessidade de subsídios e a urgência de repactuação contratual.

Luz ressaltou sobre a questão do subsídio no transporte coletivo, especialmente em um contexto pós pandemia, o qual a queda no número de passageiros impacta diretamente no cálculo tarifário. Ele destacou a necessidade de manter o transporte acessível, afirmando que a política de subsídio é uma realidade nacional.

“Eu quero dizer que o subsídio é uma realidade do Brasil, acesse o google ai agora, e pode puxar a questão do subsídio do transporte coletivo, vocês vão ver que todas as cidades que têm transporte coletivo a prefeitura paga o subsídio, por que? porque nós estamos diante de uma realidade, principalmente pós pandemia, em que o número de passageiros transportados caiu”

O vereador também enfatizou que "o sistema é do município, ele não é da empresa Ricco", e alegou que para que o sistema de transporte seja financeiramente estável, sem depender de subsídios municipais, seria necessário contar com R$ 1 milhão e 800 mil usuários mensais, devido ao fato de que, ao observar os horários de maior movimento, nota-se uma boa ocupação nos ônibus durante o pico de demanda. No entanto, após esse período, é comum ver os ônibus circulando com poucos passageiros, o que resulta em desafios financeiros.

“Para que o sistema fosse equilibrado, sem que o município precisasse fazer subsidio, nós tínhamos que ter hoje R$1 milhão e 800 mil de usuários, ou seja nós precisamos ter esse número mensal de pessoas andando nos ônibus, porque se prestarmos atenção no horário de pico a gente vê até uma lotação boa no transporte coletivo, mas passou desse horário de pico, você vê o ônibus rodando vazio, existe uma conta a pagar, isso é matemática não é politicagem.”

E finalizou alegando que a questão do subsídio é uma questão de realidade nacional. “A política de subsídio é uma realidade nacional, e nós temos que manter o transporte vivo para que o cidadão que não tenha o direito de ir e vir, não tem uma bicicleta se quer, consiga se locomover.” (Por Fernanda Maia, estagiária de Jornalismo na CMRB)