Tribuna Popular: vereador Joaquim Florêncio pede efetivação dos agentes comunitários de Saúde
A pedido do vereador Joaquim Florêncio, a Câmara Municipal de Rio Branco realizou na quinta-feira, 9, uma Tribuna Popular para debater a efetivação dos agentes comunitários de saúde. Na oportunidade, o parlamentar reforçou que o gabinete dele está à disposição da categoria para, junto a Prefeitura de Rio Branco, encontrar uma solução ao impasse.
“Esse direito já é uma realidade em muitos municípios brasileiros, portanto, aqui não deve ser diferente. A categoria não está aqui pedindo nada de errado, é de direito. Não podemos mais permitir que esse grupo sofra tamanha injustiça. Vamos lutar para corrigir isso”, disse o vereador ao pontuar a necessidade de reunião entre a categoria e a equipe da Prefeitura de Rio Branco.“Estarei buscando a realização de uma reunião na Prefeitura. Importante que o prefeito Tião Bocalom se posiciona a respeito do assunto”.
A ACS Márcia Jucá, presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Endemias do Acre, relatou que alguns profissionais já foram efetivados. Ela questiona porque a ação não se estende a todos os agentes comunitários. Jucá é agente desde 1997, ocasião em que foi aprovada no processo seletivo.
“Somos pouco mais de 30 profissionais que lutam para serem incorporados ao quadro efetivo. O que me deixa triste é ver o descaso do Poder Público. Temos colegas que já foram efetivados, mas a Prefeitura se recusa a fazer isso com os demais. Esta Casa Legislativa é a nossa última esperança. Peço aos nobres vereadores, a Mesa Diretora desta Casa, que intervenha junto a Prefeitura”, disse Jucá.
E acrescentou: “Existe a possibilidade de efetivação, caso não existisse, outros colegas não teriam conseguido. Ajudem-nos, não nos excluam. Já estamos cansados, doentes, precisamos muito do apoio de vocês,
A ACS Eliane, também presente na Tribuna Popular, destacou que os profissionais sem contrato efetivo trabalham até mais que os demais.
“Trabalhamos até mais que os efetivados, mas, infelizmente, não somos visto pela atual gestão, da mesma forma que não fomos vistos pelas anteriores. Somos profissionais capacitados, responsáveis, não entendo porque nos deixam de lado. É lamentável ter insistir por algo que temos o direito de ter. Peço ao vereadores que nos ajudem”, disse.
O que disseram os vereadores
Antônio Morais
“Como cidadão, vereador e funcionário da Prefeitura, me sinto na obrigação de ajudar a categoria. Temos que buscar o diálogo com o prefeito Tião Bocalom e o secretário Jonathan Santiago, da Segati. É preciso que seja explicado porque alguns profissionais foram efetivados e outros não. Vamos lutar para que todos sejam contemplados”, disse.
Elzinha Mendonça
“Os depoimentos foram comoventes e também me coloco a disposição da categoria. Comungo com a fala do vereador Antônio Morais, temos que debater esse assunto com quem de fato pode ajudar, que é o prefeito Tião Bocalom. É uma reivindicação justa e não podemos fechar os olhos para isso”, falou.
Arnaldo Barros
“O encaminhamento para essa pauta é apensa um: reunir com o prefeito Tião Bocalom e o secretário Jonathan Santiago, da Segati. Contem com este vereador e saibam que vamos representá-los junto s Prefeitura de Rio Branco”, disse.
N. Lima
“Chamem o secretário Jonathan Santiago, da Segat para dar explicações do porque alguns agentes comunitários foram efetivados e outros estão tendo tanta dificuldade com isso. Esse é um debate que precisa ser aprofundado e com as pessoas certas”, falou.
Francisco Piaba
“Meu mandato também está à disposição dos ACS. Não podemos permitir que esses profissionais sejam excluídos. Se existe a possibilidade de efetivação vamos lutar para que isso ocorra”, disse.