Servidora da Câmara de Rio Branco leciona Taquigrafia e fortalece a profissão

por Marcela Jansen publicado 26/07/2023 13h09, última modificação 26/07/2023 13h09

 

“Trata-se de uma profissão de extrema importância e utilidade, que desempenha um papel fundamental na agilidade e precisão do registro de informações”. A frase é da taquigrafa Edilene Oliveira, servidora da Câmara Municipal de Rio Branco, ao falar sobre o exercício da função.

“Documentamos por meio de sinais específicos, o que é falado ao longo dos debates no plenário da Câmara. Tudo ocorrido ali fica registrado e devidamente arquivado”, disse.

Com o intuito preparar profissionais taquígrafos para o mercado de trabalho e, consequentemente, aumentar os números taquigráficos, Edilene tem realizado um curso na capital acreana.

“Além de demonstrar a importância do trabalho taquigráfico para a sociedade como um todo, buscamos resgatar a figura do profissional taquígrafo-parlamentar. No curso, a Taquigrafia é ensinada através do método Leite Alves, por ser o mais moderno, prático, objetivo e de aprendizado mais simples, além de ser o método atualmente utilizado no Congresso Nacional (Senado e Câmara) e nos Tribunais Superiores”, frisou.

Em 2023, o curso foi realizado entre os dias 14 de janeiro a 10 de junho, presencialmente, com a avaliação de frequência e trabalho escrito.

A Taquigrafia

A taquigrafia é um sistema de escrita abreviada. Em geral usa sinais tirados da geometria, mas também podem ser tirados das letras comuns. É uma escrita fonética, ou seja, cada sinal taquigráfico refere-se a um determinado som, ou a determinados sons.

 Em resumo, uma escrita sintética, um sistema de escrita baseada em sons (escrita fonética), um sistema de escrita avançado, que permite grande rapidez e útil para qualquer pessoa.

 Conforme a técnica usada, mudam os símbolos utilizados. Há diferentes técnicas de taquigrafia, no país as mais usadas são os métodos Maron e o Leite Alves, genuinamente brasileiros.

 - Método de Taquigrafia Maron: Criado por Afonso Maron.

Depois de analisar vários métodos estrangeiros existentes, dedicou-se à tarefa da criação de um método de taquigrafia feito especialmente para a língua portuguesa. Seu objetivo era a criação de sinais taquigráficos que representassem os nossos sons. Escreveu, então, o TRATADO DE TAQUIGRAFIA, um trabalho minucioso em história, teoria e aplicação dessa teoria à língua portuguesa, concluído e lançado em 1932.