Samir Bestene pede celeridade na revitalização da Ponte Metálica
O vereador Samir Bestene falou na sessão de terça-feira, 22, sobre a interdição da Ponte Juscelino Kubitschek, a Ponte Metálica, em Rio Branco. A ponte liga o 1º e 2º Distrito e está fechada desde o dia 22 de julho para revitalização.
A medida foi tomada após equipes do Departamento de Estradas de Rodagens do Acre (Deracre) identificar corrosão e desgaste em alguns pontos da estrutura durante avaliação.
Esta já é a terceira interdição no ano. Entre o final de março e início de abril, a Ponte Metálica ficou 18 dias interditada por conta da cheia do Rio Acre e o acúmulo de balseiros embaixo da estrutura. A segunda ocorreu apenas durante o período noturno, no dia 17 de abril.
Samir destaca que a interdição tem prejudicado os comerciantes locais, bem como a trafegabilidade na capital acreana. "Entendemos a necessidade dessa obra, mas pedimos que seja mais célere tendo em vista que os comerciantes próximos à ponte estão sendo prejudicados com a pouca rotatividade de pessoas ali", falou o vereador ao destacar uma visita ao Departamento de Estradas de Rodagens do Acre (Deracre).
"Conversei com o José Roberto, presidente do Deracre, e ele me disse que está sendo elaborado um relatório e que deverá ser entregue em até dez dias e, posterior a isso, o início da obra. É uma revitalização necessária, tendo, em vista a alagação deste ano, onde uma quantidade enorme de balseiro se acumulou na estrutura da ponte.
Bestene falo comentou novamente sobre a decisão do Conselho Universitário (Consu), da Universidade Federal do Acre (ufac), de retirar os nomes dos prédios da instituição pessoas supostamente ligadas à ditadura militar.
A mudança ocorreu após uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF-AC), que pediu à reitoria, em fevereiro deste ano, a constituição de uma comissão técnica para retirar os nomes de pessoas ligadas direta ou indiretamente ao período de ditadura.
“É triste ver uma instituição tão importante agir dessa forma. Uma grande falta de respeito com aqueles que contribuíram com a história do nosso Estado. Cerca de 20 blocos sofreram mudanças em decorrência de ideologias políticas. Isso é lastimável!”, disse o parlamentar.
Bestene reforçou a indignação dos familiares dos homenageados. "A instituição desmerece pessoas que foram essenciais para a construção e fortalecimento da própria instituição, portanto, compreensível a indignação dos familiares. São 20 nomes de pessoas que derramaram suor, queimaram neurônios para construir e fortalecer aquela instituição".
E acrescentou: "essas pessoas que decidiram cassar essas homenagens defendem a esquerda, defendem o pai da corrupção, o Luís Inácio Lula da Silva (...) não podemos aceitar isso, temos que defender a história desse Estado. Começam assim, trocando os nomes dos homenageados e, posteriormente, mudam nomes dos aeroportos, ruas, praças, enfim, inaceitável que isso ocorra, pois, essas pessoas fizeram muito pelo nosso Estado, nosso país", finalizou