Privatização é tema em debate para vereadores

por julianaqueiroz — publicado 01/09/2017 11h49, última modificação 01/09/2017 11h49

Na manhã desta quinta (31) a Câmara de Rio Branco realizou o debate a respeito da privatização da Eletrobras.

Movimentos populares, movimentos sindicais, representantes institucionais e vereadores debateram sobre a privatização da Eletrobras, e possíveis caminhos que tomará a empresa, assim como seus colaboradores. De autoria do vereador Eduardo Farias (PCdoB), a Câmara realizou uma Audiência Publica.

“Precisamos ouvir a sociedade e os segmentos que a compõem para tentar de alguma forma barrar essa desvalorização que o governo federal tem com aquilo que é nosso. Convocamos representantes da empresa, movimentos sindicais e parlamentares para demonstrar que estão cometendo crimes contra a nação e precisamos esclarecer para a sociedade”, disse Eduardo.

Utilizando a tribuna, o diretor presidente, Ricardo Chaves explicou alguns equívocos que vem acontecendo e que a privatização é algo consumado.

“Esclareço a todos que o programa luz para todos é uma lei diferente da privatização da Eletrobras. A lei ela funciona como imposto de renda, você tem que pagar. Quanto a privatização é algo consumado a sua viabilidadee depende muito mais do governo federal do que das regionais”, afirmou Ricardo.

Para o vereador MamedDankar (PT) a privatização é algo estranho e mascara um acordo de interesses pessoais.

“Não é estranho que empresas desejam comprar uma instituição que trabalha no vermelho e só da prejuízo? Precisamos está atentos a esse debate, pois mascara um outro aumento a todos nós que utilizamos o serviço. A Eletrobras vai funcionar com outras instituições privatizadas, onde empresas brasileiras compram pra vender serviço pro Brasil e tirando seu lucro em cima de todos nós. Precisamos nos informar e reagir a esse coronelismo federal”, destacou Dankar.

O sindicalista Marcelo Jucá defende que se mantenha a empresa como um patrimônio brasileiro.

“Eles não podem fazer esse processo de venda de algo que pertence aos brasileiros e é notória a ironia dos representantes da empresa. Precisamos brigar por um bem que é nosso”, declarou Marcelo.

 

Ascom - CMRB