Mamed Dankar apresenta PL que institui política de incentivo à economia criativa na capital
O vereador MamedDankar (PT) apresentou a mesa diretora da Câmara de Rio Branco o projeto de lei que institui a Política Municipal de Economia Criativa na capital. A proposta estabelece as diretrizes para o desenvolvimento da economia criativa no Estado, que compreende a criação e a produção de bens ou serviços de valor cultural, intelectual, social e artístico.
Um dos setores em maior ascensão em todo o país, a economia criativa abrange desde o artesanato e as artes visuais, à música, moda, audiovisual, design, arquitetura e desenvolvimento de softwares, aplicativos e jogos eletrônicos.
“Estima-se que existam no Brasil mais de 240 mil empresas atuando na economia criativa, gerando um faturamento de mais de 110 milhões de reais por ano, equivalente a 2,7% do PIB, empregando 810 profissionais que recebem salários três vezes maiores que a média do mercado”, disse o vereador.
Dankar explica que, apesar do franco crescimento do ramo no país, há muito ainda a ser feito. “O Brasil está entre os maiores produtores de criatividade do mundo, superando Espanha, Itália e Holanda. No entanto, há um longo caminho a ser percorrido para que o país alcance o patamar do Reino Unido, da França e dos Estados Unidos, onde a economia criativa é bastante expressiva”, explica.
Disse mais: “Fomentar a economia criativa é de suma importância no cenário do desenvolvimento econômico, social e cultural de Rio Branco, tendo em vista a extensão geográfica e a concentração de diversas culturas e costumes em todo o estado”, defende Dankar.
Segundo a proposta, as ações da política devem promover a produção de informação, conhecimento e ampla divulgação sobre a economia criativa; a qualificação e formação de profissionais e empreendedores criativos; e o incentivo a empreendimentos criativos.
“Precisamos transformar a criatividade do rio-branquense em inovação e a inovação em riqueza: cultural, econômica e social. Para que isso se efetive de forma permanente precisamos de pesquisas, de indicadores e de metodologias para a produção de dados confiáveis; necessitamos de linhas de crédito para fomentar esses empreendimentos. Carecemos de formação para competências criativas, de infraestrutura que garanta a produção, circulação e consumo de bens e serviços criativos”, finalizou.
Assessoria Parlamentar