Fábio Araújo repudia fala de secretário sobre manifestação na Transacreana: “não tem politicagem”

por Marcela Jansen publicado 11/07/2023 13h46, última modificação 11/07/2023 13h46

 

O vereador Fábio Araújo (PDT), em pronunciamento na sessão de terça-feira, 11, na Câmara Municipal de Rio Branco, comentou sobre a manifestação realizada pelos produtores rurais do ramal Barro Alto, Km 7 da Transacreana, ocorrida na segunda-feira, 10. Eles interditaram trechos da rodovia e cobraram da prefeitura aos ramais que dão acesso a comunidade.

Na ocasião, o parlamentar lembrou que as cobranças citadas no protesto foram prometidas pelo Executivo, “O trabalhador reivindica melhorias para a comunidade que o próprio poder público garantiu que faria”, destacou.

Araújo também repudiou a fala do secretário Municipal de Agropecuária, Eracides Caetano que referiu-se a manifestação como um ato de politicagem. “Um absurdo a fala do secretário (...) fala asneiras, tenta tirar o direito de reivindicação da população, ameaça realizar por último a obra de quem fizer protesto. Não tem politicagem”, disse o vereador ao pontuar ainda que “os produtores rurais estão cansados de promessas”.

E acrescentou: “ele também atribui a mim politicagem por apoiar as reivindicações dos produtores. Quero lembrar ao secretário que, como vereador, tenho a prerrogativa de fiscalizar e cobrar, de levar ao prefeito as demandas da população que foi quem o elegeu. Não se trata de politicagem, se trata de buscar melhorias a população”, frisou.

Fábio convidou o secretário Eracides a visitar os ramais da Transacreana, juntamente com ele, para verificar in-loco os problemas relatados pelos produtores rurais.

“Lanço um desafio ao secretário, que visite comigo o ramal Barro Alto e veja pessoalmente a real condição daqueles produtores. Ele fala que é politicagem, então vamos lá fazendo uma visita ao local”, falou Araújo ao relatar que entregará um documento para a Câmara de Vereadores e Prefeitura de Rio Branco relatando os problemas estruturais do ramal.

E finalizou: “ao invés de tentar calar os produtores, o secretário deveria abrir o diálogo”.