Desembargadora Eva Evangelista leva programa de enfrentamento à violência contra a Mulher à Câmara de Rio Branco
O Acre é o estado que mais registra casos de feminícidios, proporcionalmente, no país. A situação pede a união de todos os poderes. Pensando nisso, a vereadora Lene Petecão, que é presidente da Comissão de Mulheres da Câmara de Rio Branco, convidou o Tribunal de Justiça do Acre para apresentar no parlamento mirim o programa Comv-Vida.
Nesta terça-feira, 18, a desembargadora Eva Evangelista participou da Tribuna Popular, espaço no qual pôde apresentar o programa, que tem o objetivo de prover às vítimas dos crimes de gênero atendimento mais eficiente e maior segurança, após o deferimento de medidas protetivas em audiências de custódia, em especial, para acionamento da rede de apoio.
“Esse é um programa de atendimento às vítimas de violência doméstica familiar, que é um problema social. E eu sei que a Câmara Municipal de Rio Branco e seus vereadores são comprometidos com combate às violências e à violência doméstica familiar contra mulher, pois acredito muito que juntos nós representamos um grande mutirão de cooperação para enfrentar esse mal que assola a nossa sociedade”, salientou a desembargadora.
O programa Comv-Vida visa também diminuir significativamente o nível de violência no Acre. A iniciativa fortalece outras mulheres a virem também a apresentar seus requerimentos de proteção ao Judiciário acreano, pois proporciona às vítimas de violência, desde o primeiro momento em que chegam ao Judiciário para a realização das audiências de custódia, até a finalização dos processos criminais, o melhor atendimento por parte da equipe multidisciplinar, com profissionais da assistência social, de psicólogas, no sentido de que o acolhimento se dê sempre da melhor forma, para que elas possam se sentir seguras.
A presidente da Comissão Parlamentar de Mulheres, vereadora Lene Petecão, apontou estratégias para o enfrentamento à violência. “Nós temos que fortalecer a rede de proteção à mulher. Não adianta falara em conter a violência se a gente não tiver uma delegacia especializada e um CRAS funcionando ativamente. E é animador quando a doutora Eva nos traz essa ação do Comv-Vida, bem como dos grupos reflexivos com autores de violência”, destacou a parlamentar.
Além de explanar a fundo sobre o Comv-Vida, a desembargadora também apresentou as ações desenvolvidas pelo TJ-AC voltadas aos autores de violência domésticas, a exemplo dos grupos reflexivos.
***Por Ascom / Lene Petecão