Cap. N. Lima pede legislação mais severa para crimes contra as mulheres e crianças

por Marcela Jansen publicado 12/06/2024 18h49, última modificação 12/06/2024 18h49

 

O vereador Capitão N. Lima, em pronunciamento na sessão de terça-feira, 11, na Câmara Municipal de Rio Branco, refletiu sobre seu discurso que se opõe a crianças participarem de passeatas LGBTQI+ e comentou que apesar de receber apoio de alguns cidadãos, também foi recebido com críticas.

“Nós recebemos várias pessoas que nos aplaudiram e recebemos a minoria que foram para as redes sociais e falaram contra nós, inclusive dizendo que a gente precisa se preocupar com outras coisas, com o feminicídio que está acontecendo no nosso estado, e a violência contra a criança.”

O vereador também comentou que a Câmara Municipal de Rio Branco tem sido proativa no debate sobre feminicídio, destacando a realização de audiências públicas com a participação de autoridades e instituições.

“Nessa casa aqui nós já debatemos esse assunto de feminicídio mais do que na Assembleia Legislativa, mais do que no Senado, e na Câmara Federal, nós fizemos audiência pública não sei quantas vezes, e já trouxemos o ministério público, o tribunal de justiça, e todo mundo.”

Em um relato, N. Lima também descreveu uma experiência de um de seus mandatos anteriores, como deputado estadual, envolvendo um caso grave de violência contra uma criança, alegando ter agido rapidamente para garantir a prisão do criminoso.

O vereador expressou sua indignação com as ondas de violência no estado, e citou casos de feminicídios e um crime Feijó, onde uma avó e seu neto foram assassinados. Ele defendeu a pena de morte e ações mais incisivas por parte das polícias. “Atira primeiro para depois nos atirar, o FBI não aceita isso, a maioria das polícias sérias não aceita isso, fazer isso evitam-se coisas desses tipos.”

N. Lima finalizou criticando as leis brasileiras, que, segundo ele, são muitas vezes coniventes com crimes graves. Ele pediu por uma legislação mais rígida.

“Fica aqui o meu repúdio às leis brasileiras, que está acontecendo tudo isso no Brasil, e as leis brasileiras coniventes com tudo isso, mas estaremos sempre aqui defendendo, e convido o pessoal que defende que vá nas redes sociais, repudie essas ações e cobre da justiça mais ação e mais austeridade no respeito com a pessoa humana.”

(Por Fernanda Maia, estagiária de Jornalismo)