Câmara debate adequação na camada asfáltica em vias da Capital durante Tribuna Popular
Atendendo ao requerimento do vereador Fabio Araujo (PDT), a Câmara Municipal de Rio Branco realizou na terça-feira, 20, uma Tribuna Popular no qual debateu sobre a prioridade de adequação na camada asfáltica, passeio público e demais equipamentos urbanos públicos, nas vias em que residam pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
O parlamentar que apresentou o requerimento contesta decisão do prefeito e pede apoio para que veto seja revisto e derrubado.
“Surpreso com esse veto, quero saber o que está acontecendo dentro da assessoria do prefeito, mas de antemão considero que o próprio prefeito não tenha conhecimento do que ele assinou, quero acreditar nisso. Vamos as reivindicações e garantir que esse veto no projeto de lei, seja revisto e derrubado. Sou contra, desde momento em que chegou aqui e fiz o convite para que pessoas da categoria reforçassem a importância desse PL. Esse benefício não prejudica o executivo, traz apenas benefícios e garantias a vocês que já tem por Lei Federal”. (Por Emely Azevedo, estagiária de Jornalismo na CMRB)
Foto Rodrigo Pacheco
Márcio Lima, representante da Federação de Basquete dos Cadeirantes pediu apoio para que fosse derrubado o veto do prefeito na questão de não prioridade as ruas públicas.
“Expondo um pouco das nossas condições e limitações que temos no dia a dia, que vem interferindo no direito de ir e vir. É difícil, sou uma pessoa que representa o estado, sou uma pessoa ativa, trabalho, estudo e jogo basquete. É um projeto viável e espero que tenha continuidade. Estamos aqui pra reivindicar nosso direito de inclusão social, priorizar as pavimentações é essencial para mobilidade das pessoas com deficiência e não falo apenas de cadeirantes. Está casa representa o povo e por isso estamos aqui, recorrendo a ela”.
Edivânio Silva, representante do centro de apoio à pessoa com deficiência física no Acre ressalta a importância do projeto de Lei para as pessoas que sofrem com deficiência.
“Sou uma pessoa que vivi muito tempo na lama, enfrentando chuva, calçada, rua que não tem acessibilidade. Então, temos esse direito, e infelizmente não está sento atendido. Todos os projetos arquitetônicos que são feitos, têm que vir com o projeto de acessibilidade padrão universal. Independente, de atender uma pessoa com deficiência ou não. Então, pedimos em nome da nossa categoria, das pessoas que sofrem com deficiência física, cegas, surdos, autistas, com mobilidade reduzida na cidade de Rio Branco, que o veto do prefeito seja derrubado na questão de prioridade das ruas, calçadas e obras públicas no município”.