Câmara de Rio Branco debate reversão do sistema de saneamento básico do município

por Lumarques — publicado 16/06/2021 18h36, última modificação 16/06/2021 18h36

A Câmara de Rio Branco realizou nesta quarta-feira (16) Audiência Pública para debater a reversão dos serviços de saneamento básico para o Município de Rio Branco. Na pauta os vereadores questionaram sobre o plano de execução da reversão, a situação dos servidores e também o orçamento do município para manter o sistema em pleno funcionamento.

Pollyana Garcia – Presidente do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (SAERB), explicou do processo, em execução, do repasse de gerência dos serviços de saneamento para o Município e confirmou a elaboração de minuta contratual e apresentou prazos e etapas para conclusão da reversão administrativa do órgão, prevista para data de 01 de outubro de 2021.

“Precisamos fazer uma transição muito bem articulada, então entendemos que isso deveria acontecer em três etapas, onde a primeira consiste em o DEPASA nos repassar todas as informações do sistema, isso envolve área financeira, operacional e administrativa. Essas informações já esta sendo repassada e os prazos desses repasses de informações devem durar mesmo quando a gestão já estiver em nossa possa, pois isso foi bem acordado no Termo de Encerramento do Contrato” Garantiu a gestora.

Em outro trecho, a gestora do SAERB também tratou do processo de compartilhamento de dados entre estado e prefeitura; transparência; situação funcional dos servidores, que segundo a mesma, não sofrerão perda alguma, garantida a continuidade dos mesmos. Ao responder outras indagações, confirmou a utilização de um Plano-Diretor na condução do projeto de reversão e destacou do processo de modernização da ETA II – Estação de Tratamento de Água.

“Quanto a ETA II,o DEPASA se comprometeu em nos entregar sem nenhum risco de desabastecimento para a população, e nesse momento o que nos cabe é fiscalizar os trabalhos para saber de fato, eles estão tomando todas as providências, enquanto isso iniciamos um processo para a contratação de um projeto novo de capitação da ETA, onde seria o melhor lugar para essa construção. Estamos já fazendo esses estudos para viabilizar a solução desse problema nas próximas enchentes.” Disse Pollyana.