Câmara de Rio Branco corta ponto de oito vereadores por falta sem justificativa

por Lumarques — publicado 15/09/2022 12h55, última modificação 21/09/2022 12h16

Os parlamentares da Câmara de Rio Branco (CMRB) aprovaram nesta quinta-feira, 15, um requerimento que cortou o ponto de oito vereadores que faltaram à sessão da Casa Legislativa. O requerimento foi apresentado pelo vereador, Emerson Jarude, que é Presidente da Comissão de Ética e aprovado por mais sete vereadores da Casa Legislativa na sessão desta quinta-feira (19). O presidente da Casa, N. Lima não votou em razão de se encontrar na presidência.

Quem votou favorável ao corte de pontos dos colegas faltosos: Ismael, Jarude, Adailton Cruz, Lene Petecão, Arnaldo Barros, Raimundo Castro, Francisco Piaba e Célio Gadelha.

Vereadores que tiveram o ponto cortado por falta:  Michelle Melo, Joaquim Florêncio,  Fábio Araújo, Hildegard Pascoal, Samir Bestene, Rutênio Sá, Raimundo Neném e Antônio Morais.

A ideia surgiu após o presidente da Casa Legislativa, N. Lima, criticar os colegas pela esvaziado do plenário já que é necessário mais de nove parlamentares para votação de projetos importantes da Câmara de Rio Branco.

“Nós temos nove vereadores, mas o presidente não vota e tendo em visto, a gente tendo feito tudo conforme o regimento, dentro da lei orgânica, dentro do que o poder legislativo nós dar o direito e ontem nós tivemos o péssimo exemplo na nossa casa aonde os vereadores se recusaram a está presentes no requerimento do próprio vereador que fez e na votação desse projeto que estava previsto para entrar em pauta. Retiraram-se do plenário e hoje pela hora que estamos vendo os mesmo vereadores não estão querendo cumprir o seu rito de mandato a sua obrigação de estar presente nas votações e no que eles se comprometeram que é de trabalhar em prol da população”, disparou N. Lima.

Autor do requerimento que cortou o ponto dos colegas faltosos, o vereador Emerson Jarude (MDB) destacou que existe falta justificada em caso de saúde ou de compromisso de agenda, mas não em caso de boicote.

“Eu compreendo quando algum vereador  tem que se ausentar por motivo de saúde, compromisso que a agenda parlamentar peça para que a gente cumpra, mas boicotar uma votação. Penso que a mesa diretora deva tomar a atitude de cortar o ponto desses vereadores, para que assim possam estar presentes aqui nas votações, é inadmissível a gente ter pauta do dia, coisas pra votar e não poder por falta de coro. Então, faço a solicitação à mesa diretora de encaminhamento para que a gente possa ter coro o suficiente para votar as matérias do dia”, afirmou.