“A Câmara deve debater este tema junto com a bancada federal”, diz Samir Bestene sobre Reforma Tributária

por Marcela Jansen publicado 13/06/2023 14h15, última modificação 13/06/2023 14h15

 

O vereador Samir Bestene pontuou na sessão de terça-feira, 13, na Câmara Municipal de Rio Branco, sobre a Reforma Tributária, proposta que está sendo debatida no Congresso Nacional. Na oportunidade, ele lembrou que ao todo, entre impostos federais, estaduais e municipais, taxas e contribuições, o Brasil possui uma lista de 92 tributos vigentes.

 “Somos o país com maior quantidade de tributos. Ganhamos da Bolívia e Venezuela e de vários outros países. Essa reforma é importante para o desenvolvimento da nossa nação, até porque o tributo aqui no Brasil, grande parte dele é na produção e no consumo, e quando a gente fala de consumo atinge a classe mais baixa”, frisou o parlamentar.

Samir frisa que o Brasil caminha em sentido contrário aos países desenvolvidos que geram oportunidades de emprego e renda para a população.  “Como é que nós vamos ter um setor privado forte se o poder público não dá condições para isso acontecer. É tão confusa nossa legislação tributária que, para se ter uma ideia,  40% das ações hoje no Judiciário são correspondentes a esse tema”, ressaltou ao pedir apoio da bancada federal acreana.

“Importante que nossa bancada federal participe desse debate intensamente para evitar situações que possam prejudicar nosso país, nosso povo. A exemplo disso, está se debatendo em Brasília a criação de tributo sobre valor agregado que seria simplificar o IPI e outros tributos que fazem parte da arrecadação da prefeitura e fazer o imposto único, cobrando 25%. Sabe qual vai ser o setor mais prejudicado se isso acontecer, o de serviços”, destacou Bestene.

Samir que a pauta seja debatida na Câmara Municipal, juntamente com os deputados federais e senadores. “Hoje, mais de 40% dos tributos que existem no Brasil são ligados ao consumo e 20% às rendas de cada cidadão, ou seja, prejudica aquelas pessoas que tem menos poder aquisitivo. Precisamos pensar nisso e debater esse tema também aqui nessa Casa porque é importante”.